As mudanças são passageiras,
Os momentos fluem pelo presente.
Temos pouco tempo para tudo.
A vontade de fazer nos anima,
Não nos convém o nada de negação;
Uma vida morta em compasso de espera,
Um lugar reservado no mundo que virá.
Hoje, voaremos com asas próprias,
Viveremos entre os deuses
E não lhes seremos estranhos.
Não desviaremos o olhar
Do que não queremos ver.
Abandonaremos a sacrossanta covardia da fé
E abraçaremos a suprema aventura da incerteza,
Reconheceremos a nossa dúvida de cada dia.
Exerceremos legitimamente a genuína liberdade,
Tomaremos de volta nossas escolhas subtraídas,
Decidiremos sem temor nosso destino.
Agiremos a qualquer instante sem hesitação,
Sempre conscientes do risco que temos de errar;
Não necessitaremos dos subterfúgios consagrados,
Doadores da fácil e vazia crença do acerto certo.
Resgataremos nossa dignidade
Relegada ao esquecimento,
Reassumiremos nossa identidade
Renegada pela estupidez.
Agora só cometeremos atos
De nossa inteira responsabilidade.
Desmascaremos o perdão
Como atitude mesquinha e perniciosa;
Como a maior demonstração
De desrespeito e desprezo pelo próximo.
Também repudiaremos todo desejo
De ser perdoado e viver impune.
E, assim, gritaremos a plenos pulmões,
Sem pudor de ofender os ouvidos secos:
Deixem morrer o homem moribundo;
Parem de perpetuar a sua agonia;
Livrem-no de sua mortalha milenar
Feita de madeira, cravos e espinhos!
Ela que é renovada, ao longo dos tempos,
Pela ignorância, pela auto-indulgência,
Pelo ressentimento e pelo desespero.
Os momentos fluem pelo presente.
Temos pouco tempo para tudo.
A vontade de fazer nos anima,
Não nos convém o nada de negação;
Uma vida morta em compasso de espera,
Um lugar reservado no mundo que virá.
Hoje, voaremos com asas próprias,
Viveremos entre os deuses
E não lhes seremos estranhos.
Não desviaremos o olhar
Do que não queremos ver.
Abandonaremos a sacrossanta covardia da fé
E abraçaremos a suprema aventura da incerteza,
Reconheceremos a nossa dúvida de cada dia.
Exerceremos legitimamente a genuína liberdade,
Tomaremos de volta nossas escolhas subtraídas,
Decidiremos sem temor nosso destino.
Agiremos a qualquer instante sem hesitação,
Sempre conscientes do risco que temos de errar;
Não necessitaremos dos subterfúgios consagrados,
Doadores da fácil e vazia crença do acerto certo.
Resgataremos nossa dignidade
Relegada ao esquecimento,
Reassumiremos nossa identidade
Renegada pela estupidez.
Agora só cometeremos atos
De nossa inteira responsabilidade.
Desmascaremos o perdão
Como atitude mesquinha e perniciosa;
Como a maior demonstração
De desrespeito e desprezo pelo próximo.
Também repudiaremos todo desejo
De ser perdoado e viver impune.
E, assim, gritaremos a plenos pulmões,
Sem pudor de ofender os ouvidos secos:
Deixem morrer o homem moribundo;
Parem de perpetuar a sua agonia;
Livrem-no de sua mortalha milenar
Feita de madeira, cravos e espinhos!
Ela que é renovada, ao longo dos tempos,
Pela ignorância, pela auto-indulgência,
Pelo ressentimento e pelo desespero.
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comente adoro sua visão... bjnhos